ESTUDANTE DE TI DO E-JOVEM LEU CARTA COM TEOR SOCIALISTA DURANTE ASSEMBLÉIA DE JUVENTUDE DO ESTADO DO CEARÁ.

CARLOS DJANAY, 22 ANOS,  ESTUDANTE DE TECNOLOGIA  DA INFORMAÇÃO DO E-JOVEM PARTICIPANTE DE ASSEMBLÉIA DA JUVENTUDE OCORRIDA DIA 05/02/2013 NA SEDE DA SECRETARIA DE SAÚDE  DO ESTADO DO CEARÁ, NA OCASIÃO PEDIU A PALAVRA PARA  DIVULGAR UMA REDAÇÃO DE PRÓPRIO PUNHO COM TEOR SOCIALISTA.

                                      SOMOS  TODOS  IGUAIS NA DIFERENÇA

Olá, meu nome é Carlos Djanay, tenho 22 anos e estou representando o projeto E-jovem que tem como parceria á CENTEC (INSTITUDO CENTRO DE ENSINO TECNOLÓGICO) e com realização do Governo do Estado do Ceará.  Faço parte de uma nova geração  com novos pensamentos, mas com um ideal; ‘’ tentando fazer a nossa parte e contribuir para um futuro melhor’’.

      Estou aqui com objetivo de incentivar, intervir e defender os direitos do jovem de nossa e futuras gerações. Estou aqui para falar em nome de incontáveis crianças e jovens que estão perecendo e passando necessidades por conta de administrações e que ficou á desejar, e às vezes falta de humanidade.

      Não podemos, mas permanecer ignorados! Eu costumava correr, brincar e conversa na rua. Hoje não temos mais essa paz, mas temos projetos, cursos, escola publica etc. Mas como vão saber se não há quem fale! Os jovens então sendo tragados pelas drogas, então como resolver? Como amenizar? Como melhorar essa situação. Se um jovem negro passar na sua frente à noite e não temos educação de falar boa noite, onde está a ética? Onde está a sensibilidade? Onde está a ajuda? Temos que sempre recorrer a Deus para que resolva o que é de nossa responsabilidade.

      Hoje existem vereadores, deputados, governadores que são corruptos. Então vamos nos capacitar para que um dia esteja no lugar deles defendendo o nosso ponto de vista, mas com uma base ética.

      Em toda minha vida sonhei em ver todas as pessoas sorrindo, conversando, correndo nas praças sem nenhuma preocupação, ver o por do sol em uma tarde magnifica com meus familiares. Agora deixo uma pergunta; com nossa realidade, como futuras gerações podem ver tudo isso? Todos sem preocupavam com coisas quando era criança ou jovem. Não sabemos como resolver, não temos tantas soluções, mas sinceramente fico a pensar se nossos representantes têm.

      Acredito que nesse lugar se encontra representantes de alguma área, administradores, políticos ou homem de negócios. Mas na verdade fazem parte de uma família que porventura existe alguém necessitado ou com um futuro brilhante, mas não tem oportunidades, esse poderia ser seu filho.

      Nós compartilhamos o mesmo ar e nenhum patamar na sociedade pode mudar essa realidade, sendo que todos esses problemas atingem a nossa sociedade. O que nos separa na nossa dura realidade são apenas ego e bens matérias, mas não levamos isso para toda eternidade. Há alguns dias que fiquei muito chocado com a tragédia no estado do Rio Grande do Sul, morte de tantos jovens entre 17 e 23 anos de idade. E nossas crianças de rua que estão morrendo pouco a pouco sem alimento, roupas, remédio, moradia, amor e carinho. Se você perguntar uma criança de rua qual era o sonho dela, ela diria;

“queria ter uma família, e ia ajudar todas as pessoas que mora na rua”. Se uma criança compartilha um sonho, o que nos levar a ser tão mesquinhos. Existe um fato lógico que se toda verba arrecada para uma guerra ou de uma campanha politica fosse para soluções para o meio ambiente ou para fome, que lugar maravilhoso seria a terra.

      Quando somos crianças aprendemos em repartir, dividir e não ser mesquinhos e tudo corriam bem. Mas por que tantas pessoas esquece uma coisa tão essencial e valiosa.  Peço que vejam como seus próprios filhos, vocês estão decidindo em que mundo vamos crescer.  Todo pai fala para seu filho palavras de conforto em horas difíceis como: tudo vai ficar bem!  Vocês podem entender como uma indignação, mas não é. Na verdade todos nós temos capacidade de mudar nossas histórias ou situação.

“Vamos fazer que nossas ações reflitam em nossas palavras. Não somos o que dizemos e sim o que fazemos.”